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janeiro 24, 2011

Usando minhocas para processar materiais perigosos contendo metais pesados

Science Daily (06 de dezembro de 2010) - Pesquisadores na América do Sul tem estudado a viabilidade da utilização de minhocas para transformar matérias perigosas que contêm altas concentrações de metais pesados para a biorremediação de antigas instalações industriais, aterros e outras zonas potencialmente perigosas. Eles fornecem detalhes de uma possível abordagem no International Journal of Global Environmental Issues este mês.

Depois de insetos polinizadores, minhocas são, provavelmente, o melhor amigo do jardineiro e foram encorajados para processar resíduos de jardim e de solo. A minhoca comum, Eisenia fetida , também poderia se tornar uma ferramenta útil na gestão de resíduos perigosos (resíduos sólidos e líquidos) com alto teor de metais, de acordo com o químico Lué Meru Marcó Parra da Universidad Centro Occidental Lisandro Alvarado em Cabudare, Venezuela e colegas lá e na Argentina.

A equipe realizou dois estudos de viabilidade sobre a utilização de minhocas no tratamento de resíduos. O primeiro estudo usou composto produzido pelas minhocas, vermicomposto, como substrato adsorvente para a remediação de efluentes contaminados com os metais níquel, cromo, vanádio e chumbo, e o estudo foi sucedido. No segundo estudo, as minhocas foram usadas diretamente para a remediação do arsênio e mercúrio presente em solos de aterro e demonstrou uma eficiência de 42 a 72% depois de cerca de duas semanas para a remoção de arsênico e de 7,5 a 30,2% para a remoção de mercúrio no mesmo período.

Minhocas podem oferecer uma alternativa barata e eficaz de biorremediação de complexos e onerosos métodos de remediação industrial, sugere a equipe de pesquisadores. Uma vez que o acúmulo de resíduos sólidos em aterros, com um alto risco de contaminação para os solos, as águas subterrâneas e de superfície, um método eficaz de remediação dos metais tóxicos é cada vez mais importante.

julho 30, 2010

Brasil fará convênio com Equador para proteger ilhas

Escrito por: Luana Lourenço - 29/07/2010 - Agência Brasil*


O governo brasileiro deve assinar um acordo de cooperação internacional com o Equador para preservação do Arquipélago de Galápagos. A ideia, segundo o presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Rômulo Mello, é fazer um intercâmbio de experiências de conservação entre o arquipélago brasileiro de Fernando de Noronha e as ilhas que foram cenário principal dos estudos do naturalista britânico Charles Darwin.

“Vamos dividir e compartilhar soluções. Levar nossa experiência em Fernando de Noronha e conhecer o que tem sido feito em Galápagos”, disse Mello, que, no entanto, não especificou quando o convênio será assinado.

Com o acordo, os dois países também pretendem pleitear mais recursos internacionais para conservação das ilhas. “A conservação de Galápagos deve ser um compromisso de todos os países e não responsabilidade apenas do Equador”.

Por decisão da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o Arquipélago de Galápagos deixou hoje (28) a lista de patrimônio que está em perigo.

A retirada foi proposta pelo Brasil e aprovada por 14 votos a 5 pelo comitê da Unesco, que está reunido em Brasília até a próxima semana. Galápagos estava na lista de patrimônio em perigo desde 2007 e, caso permanecesse, corria o risco de perder o título de patrimônio natural, já que uma das condições para que um sítio seja considerado patrimônio da humanidade é a capacidade que o país tem de conservá-lo.

“Era uma alerta que não estava trazendo efeitos positivos. Tiramos as ilhas da condição de perigo e nos comprometemos a garantir cooperação para preservar".

Durante a reunião da Unesco, o ICMBio assinou convênio com a União Internacional para a Conservação da Natureza para melhorar a avaliação e definição de planos de ação para espécies ameaçadas.

*Agência Brasil

julho 16, 2010

A onda dos telhados verdes

Os telhados verdes também são conhecidos como cobertura viva, cobertura vegetal ou telhados vivos. Eles, no geral, não precisam de manutenção: não exigem poda, não precisam de adubação e não requerem irrigação intensiva. Fonte: Instituto para o Desenvolvimento da Habitação Ecológica (Idhea)

Temperaturas mais amenas no verão e no inverno, isolamento acústico, economia de energia, redução das ilhas de calor nos centros urbanos, diminuição da quantidade de água escorrendo pelas ruas em dias de chuva forte, ar menos poluído. Essas são as vantagens de instalar, no alto de casas e prédios, os chamados telhados verdes – que são canteiros produzidos especialmente para essa área da edificação. A ideia não é nova, afinal já no século XIX eram comuns as cabanas feitas com teto coberto de gramíneas nos Estados Unidos. Desde a década de 1960, a Europa também adotou a moda. Mas há poucos anos ela começou a se espalhar de verdade e ganhar terreno nas grandes cidades, locais que mais lucram com essa iniciativa.

Tradicionalmente, um telhado verde é feito em camadas. Mais próximo da base, fica a membrana impermeável, para evitar que a água das chuvas penetre no telhado e provoque infiltrações ou vazamentos. Logo acima, a camada que vai armazenar parte da água das chuvas, que será usada pelas próprias plantas como reserva. Em cima vem a camada de terra, que pode variar em espessura. Esta camada torna o sistema bastante pesado e, por isso, é imprescindível analisar a estrutura da obra antes de qualquer implantação. Por último, vem a camada de plantas – e as espécies podem ser diferentes para cada região.

No telhado verde a cobertura vegetal isola o ambiente, impedindo a entrada de calor no verão e a saída de calor no inverno. Não há riscos de a casa ficar mais gelada nas épocas frias. (arte: Paulo André Vieira)

É importante lembrar, sempre, que não basta pegar um monte de terra e umas sementes e jogar no telhado. O primeiro passo para construir um telhado verde em sua casa é contratar um engenheiro que avalie a estrutura da obra, para saber se ela comporta o peso que será acrescentado lá em cima. Se você estiver construindo a casa, não há nenhum empecilho. A princípio todos os telhados podem ser verdes, se forem construídos com esse intuito. “Se a casa já existe é mais difícil a adaptação, porém não é impossível. Cada caso é diferente, mas para tudo há uma solução de engenharia”, afirma Diacuy de Mesquita Filho Crema, engenheira florestal e especialista em paisagismo. Segundo ela, as maiores dificuldades se devem à parte estrutural da casa, “isto é, se a estrutura aguentaria o peso de um telhado verde”.

Mais leve

Para atender à demanda de quem já tem sua casa construída, mas gostaria de usufruir dos benefícios de um telhado verde, algumas opções interessantes têm surgido. Um dos exemplos é o telhado verde alveolar patenteado pela empresa Ecotelhado, de Porto Alegre (RS), que chega a ser quase dez vezes mais leve que os tradicionais. O segredo para a leveza? Eles não usam terra e sim um sistema com todas as características que a terra tem e que são fundamentais para a planta: lugar de fixação, aeração, acúmulo de água e nutrientes, mas sem seu peso.

“Há seis anos desenvolvemos o módulo do ecotelhado, que se mostrou muito prático”, diz o engenheiro agrônomo João Manuel Feijó, um dos diretores da empresa e presidente da Associação Telhado Verde Brasil. O esquema é muito parecido com o tradicional, em linhas gerais: primeiro há uma membrana anti-raízes. Logo depois, uma membrana para retenção de água, feita de material PET reciclado. Acima, uma membrana filtrante, que não permite a passagem de sujeira para baixo. Por fim, o substrato, em que se pode plantar qualquer espécie. “Costumamos sugerir uma mistura de espécies. Assim, a mais resistente predominará ao passar dos anos”, explica João Manuel.


Mesmo nesse caso, em que o peso não será problema para o telhado verde – as membranas pesam cerca de 60 quilos por m², então é aconselhável que o telhado seja vistoriado antes do início das obras, para evitar problemas de vazamento e infiltrações. Os preços para a implantação desse tipo de telhado é de cerca de R$ 90 por m².

O modelo mais leve desenvolvido pela Ecotelhado: 1.Membrana Anti-raízes Ecotelhado (PEAD 200 micras); Membrana Alveolar Ecotelhado (2 cm) - Retem água e por baixo forma canais drenantes; Membrana de Retenção de Nutrientes Ecotelhado; Módulo Ecotelhado (8 cm) - Evita a erosão, evita a compactação e faz a aeração do substrato; Substrato Leve Ecotelhado (1 cm ou mais).

Ilha de calor

Em São Paulo, o prédio da prefeitura, construído na década de 1970, tem a maior biocobertura da cidade.

Além dos benefícios aos moradores da casa, que ouvirão menos barulho e sentirão menos calor – sem contar na redução da conta de energia, já que o ar condicionado vai ficar desligado –, o telhado verde é também uma boa alternativa para reduzir a poluição e a temperatura nas grandes cidades. Uma pesquisa feita em convênio com a Universidade de São Paulo (USP) pelo arquiteto alemão Jörg Spangenberg mostra que o custo compensa as vantagens. Em sua pesquisa, ele comprovou que a utilização em larga escala dos telhados ecológicos poderia diminuir em 1°C ou 2°C a temperatura nos centros urbanos.

Uma simulação feita pela Environmental Protection Agency (EPA), nos Estados Unidos, provou que se conseguirem aumentar em 5% a extensão de áreas verdes em Los Angeles, uma cidade norte-americana, construindo telhados verdes, haverá uma redução da temperatura, nos dias mais quentes do verão, de mais de 2°C. E não só isso! A poluição também seria reduzida, em torno de 10%.

Em países europeus como a Alemanha e a Suíça há leis que obrigam ao menos uma parte dos telhados das novas edificações a serem plantados. Assim, eles absorvem a água da chuva e cumprem a função da terra que o asfalto impediu. Além, claro, dos benefícios ao ar. No Brasil, há tentativas no mesmo sentido – apesar de os telhados verdes não serem os mais contemplados. Na cidade de São Paulo, o vereador Goulart apresentou o Projeto de Lei 615/2009. O objetivo é que a população pinte os telhados de suas casas de branco, para reduzir os efeitos do aquecimento global.

Pintado de branco

A proposta do vereador paulista se baseia na campanha One Degree Less, lançada pela organização Green Building Council Brasil. A meta é reduzir a temperatura global em 1°C e, para isso, as pessoas deveriam apenas pintar seus telhados de branco. Essa é, de fato, uma solução intermediária para quem não tem condições financeiras ou simplesmente não quer montar um jardim no telhado de casa.




Com essa iniciativa, a luz solar que incide na construção será refletida em maior quantidade, amenizando a temperatura dentro de casa e evitando o uso de ar condicionado ou ventiladores durante os dias mais quentes do ano. A economia de energia evita a emissão de CO², um dos gases do efeito estufa. Assim, não apenas o ambiente interno é beneficiado, mas o entorno também ganha.

Mas neste caso há um porém. “Pintar a face externa do telhado na cor branca aumenta a reflexão para o exterior da radiação solar incidente. Isso quer dizer que se reduz o ganho de calor por esse processo tanto no verão quanto no inverno”, afirma Luiz Carlos Chicherchio, professor do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Anhembi Morumbi. Por isso, se a casa é muito gelada no inverno, pode ficar um pouquinho mais fria.

Segundo a organização norte-americana Environmental Energy Technologies Division, os revestimentos brancos conseguem refletir entre 70 e 80% da energia do sol que chega ao telhado. E diminuem o uso de ar condicionado em até 20%. Para pintar o telhado de branco não é necessário autorização de um especialista nem vistoria anterior. Qualquer pessoa, com uma lata de tinta nas mãos, pode fazer sua parte.
Lúcia Nascimento
17 Jun 2010, 14:43

Artigo propiedade do site: http://www.oeco.com.br/reportagens/24075-a-onda-dos-telhados-ecologicos

Visite meu blog: http://futurosustentavel.blogspot.com/

julho 07, 2010

Avião a energia solar faz teste de voo de 24 horas na Suíça

Uma equipe suíça que planeja dar a volta ao mundo em um avião movido a energia solar começou nessa quarta-feira um voo-teste de 24 horas.

O avião Solar Impulse decolou na cidade de Payerne, na Suíça. O objetivo do teste é verificar se o avião mantém sua capacidade de voar durante toda a noite.

Células fotoelétricas nas asas devem gerar e armazenar energia suficiente para manter a aeronave no ar por 24 horas.

O avião, tripulado somente pelo piloto, pesa o equivalente a um carro de tamanho médio, e as asas, juntas, medem 61 metros de ponta a ponta.

Vejo o video fazendo click aqui.

março 08, 2010

Brasil busca projetos para redução dos resíduos eletrônicos

O indiscutível progresso que a eletrônica e informática trouxeram para a humanidade não esconde um outro fato igualmente patente: os avanços tecnológicos colocaram desafios importantes à sociedade, entre os quais a necessidade de ações e de políticas para garantir a destinação adequada dos resíduos eletrônicos ao fim de sua vida útil.

Com a rapidez da evolução e do aperfeiçoamento dos produtos, computadores e celulares, por exemplo, tornam-se obsoletos e são abandonados continuamente. Esses equipamentos, descartados em lixões, oferecem risco para a saúde humana e para o meio ambiente devido à utilização em sua fabricação de metais pesados e outros elementos e compostos tóxicos, incluindo o chumbo e o mercúrio.

Aproveitamento do lixo eletrônico - No Brasil, iniciativas isoladas buscam minimizar o problema. Uma das soluções para mudar essa realidade partiu do Centro de Computação Eletrônica da Universidade de São Paulo (USP). A unidade inaugurou, recentemente, um centro de aproveitamento de lixo eletrônico (Centro de Descarte e Reuso de Resíduos de Informática - Cedir) na Cidade Universitária. Para isso, um galpão de 400 m² foi adaptado para carga e descarga, depósito para categorização, triagem, destinação e adequação do material.

Entre os parceiros da USP está o Laboratório de Sustentabilidade do Massachusetts Institute Of Technology (MIT), dos Estados Unidos. Além da coleta dos resíduos, a ação resultou na aquisição de micros verdes, como são apelidados os PCs (computadores) fabricados sem chumbo e outros metais pesados; e a criação do selo verde, com certificação própria para identificar máquinas com material e funcionamento ambientalmente adequados.

Reciclagem x Inclusão social - Outra iniciativa de reciclagem de lixo eletrônico foi implantada pelo governo Federal a partir de 2004. O Projeto Computadores para Inclusão (Projeto CI) consiste numa rede nacional de reaproveitamento de equipamentos de informática, formação profissional e inclusão digital. Aparelhos descartados por órgãos do governo, empresas e pessoas físicas são recuperados nesses centros e doados a telecentros, escolas e bibliotecas de todo o País.

O projeto é coordenado pela Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI) do Ministério do Planejamento, que estabelece parcerias locais para a manutenção e funcionamento das unidades de recondicionamento. Já foram implantados centros nas cidades de Porto Alegre (RS), Guarulhos (SP), Belo Horizonte (MG) e Gama (DF).

Ainda na Capital Federal, a Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social (Secis) investiu no Projeto de Transferência de Tecnologia e Montagem de Computadores e Sistemas de Rede para Inclusão Social. A ação consistiu na capacitação de cerca de 400 pessoas da periferia, entre estudantes e desempregados, na cidade de Planaltina, a 38 km de Brasília. O grupo participou de um curso de manutenção e montagem de computadores e passou a recuperar equipamentos doados por instituições públicas e universidades. O trabalho foi realizado em parceria com o Instituto Novas Fronteiras da Cooperação (INSC), entidade com atuação na área social.

Projeto ambiental para o setor de eletroeletrônicos - O Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI/MCT), em Campinas (SP), trabalha agora na estruturação e articulação de um novo projeto ambiental para o setor de eletroeletrônicos.

A proposta do intitulado Ambientronic é atuar em três frentes: apoio aos fabricantes na adequação de produtos, promoção do ecodesign e análise do ciclo de vida nas indústrias, e estímulo às indústrias de reciclagem para se adequarem às práticas internacionais.

"A grande questão é promover inovação com sustentabilidade. Como fazer uma coisa economicamente viável e socialmente interessante sem agredir o meio ambiente. Nesse ponto, podemos ajudar e dar suporte às empresas para que possam se adequar e elaborar produtos mais fáceis de reciclar", ressalta o chefe da Divisão de Qualificação e Análise de Produtos Eletrônicos do CTI/MCT, Marcos Pimentel.

Ele cita ainda como exemplo políticas adotadas na Europa e no Japão, em que a responsabilidade pelo recolhimento é geralmente do fabricante ou de quem colocou o produto no mercado.

"Mas isso também tem custos; nos países ricos quem acaba pagando é o consumidor ou, de alguma maneira, a indústria. É uma questão relativamente complexa no aspecto da logística, porque o lixo eletrônico não é um resíduo normal, é perigoso e contém elementos tóxicos. É preciso saber quem fará esse recolhimento, como descartar e dar o destino correto. Todos esses aspectos estão em discussão entre governo, academia, empresas e recicladores", conclui.

Além da questão técnica, Pimentel considera a falta de uma legislação adequada para a destinação dos resíduos eletrônicos um dos principais entraves a serem superados no Brasil. "Temos legislação especificamente para baterias, tanto que o índice de recolhimento passou a ser muito alto, mais de 95%, porque é obrigatório. Mas para eletroeletrônicos não existe. Um projeto de lei tramita, há muito tempo no Congresso Nacional e agora está sendo colocado na pauta. O Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), responsável por encaminhar essas indicações, chamou novamente o grupo de trabalho e propôs um texto novo para enquadrar o segmento na Lei, dentro da Política Nacional de Resíduos Sólidos", informa.

Ambientronic - A mobilização para elaborar a proposta do Ambientronic iniciou, há dois anos, com o levantamento das informações e oficinas com vários segmentos relacionados com eletroeletrônicos.

Um dos resultados práticos foi o acordo firmado com a Associação dos Fabricantes de Equipamentos Médicos e Odontológicos (Abimo). "Vamos elaborar um projeto-piloto para ajudar empresas desse setor a conseguirem a certificação de ambientalmente corretas. A partir do conhecimento adquirido, pretendemos estender para o setor eletroeletrônico, que é muito mais amplo", afirma José Rocha, responsável pelo Ambientronic no CTI.

O CTI trabalha em conjunto com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para adaptar regras internacionais à realidade brasileira. "Os produtos ambientalmente não corretos acabam vindo para o Brasil. Precisamos ter um sistema de avaliação e preparar nossas empresas para exportar para Europa, por exemplo. Já temos quatro laboratórios candidatos a fazer esses ensaios, dentro do Sistema Brasileiro de Tecnologia (Sibratec), um deles creditado pela ABNT. A meta é ter as normas estabelecidas, até o fim do ano, para formalizar os convênios necessários porque o MCT não tem como atuar sozinho nesta questão", conclui Pimentel. (Fonte: Site Inovação Tecnológica)

 

 

Estudante de escola pública vence concurso internacional

Uma estudante pernambucana de escola pública venceu um concurso internacional de vídeos sobre a transformação do mundo e a mudança do clima.

Bruna Nascimento, 17, concorreu com quase 200 jovens de 50 países. Ela foi a única brasileira classificada no concurso. Além dela, outros três estudantes foram aprovados, dois dos Estados Unidos e uma da Letônia. Eles foram aprovados por uma comissão formada por cineastas e escritores, que avaliaram a criatividade, a originalidade e a qualidade do vídeo.

Ela ganhou uma viagem de 15 dias, em julho, para os EUA com todas as despesas pagas e um curso de vídeo e tecnologia.

O concurso foi lançado na internet no ano passado por um site americano. Ela tinha que fazer um trabalho sobre um tema que relacionava a transformação do mundo à mudança de clima. A estudante, que este ano vai cursar jornalismo na Universidade Federal de Pernambuco, conseguiu traduzir a mensagem em um vídeo de dois minutos que ela mesma produziu. (Fonte: G1).

março 03, 2010

Ecuador busca apoyo de Irán para proyecto Yasuní

El vicepresidente de Ecuador, Lenin Moreno, viajó este martes a
Teherán con el propósito de lograr el respaldo del gobierno iraní al
proyecto ambiental Yasuní y para fortalecer las relaciones entre los
dos países.

En entrevista con BBC Mundo, Moreno señaló que se reunirá con el
presidente de Irán, Mahmud Ahmadinejad, y con miembros del gobierno
iraní y de la Asamblea Consultiva Islámica, para obtener un apoyo que
incluya el compromiso de entrega de un aporte económico "a este
proyecto que es símbolo de lo que debería ser la conservación del
planeta Tierra".

La iniciativa Yasuní persigue dejar sin explotar unos 850 millones de
barriles de crudo que se calcula existen en la reserva mundial de
biósfera de Yasuní, en la Amazonia ecuatoriana, siempre que la
comunidad internacional aporte el 50% de los más de US$6.000 millones
que obtendría Ecuador con la explotación de dicho petróleo.

El proyecto ambiental, que el gobierno ecuatoriano lanzó en 2007,
avanza en la creación de un fideicomiso con Naciones Unidas que
permita concretar los ofrecimientos económicos efectuados por Alemania
y España. A ello, el gobierno ecuatoriano espera sumar contribuciones
por parte de los países árabes y otras naciones de la región.

Usted ¿qué opina? ¿Es el proyecto Yasuní realista o utópico?

De allí que, después de su viaje a Irán, el vicepresidente Moreno se
desplazará a Emiratos Árabes y Turquía para promocionar la iniciativa
ambiental. A decir de Moreno, los países productores de petróleo,
entre ellos los países árabes, "tienen una enorme responsabilidad" en
la adopción de medidas de conservación del planeta.

Convenio con banco iraní

Pero además, el viaje del vicepresidente se produce a dos semanas de
que el Grupo de Acción Financiera Internacional (GAFI), organismo
intergubernamental que promueve políticas de lucha contra el lavado de
dinero y la financiación del terrorismo, colocara a Ecuador en la
lista de países con deficiencias en el desarrollo de tales políticas,
cuestionando, entre otras cosas, las relaciones del país andino con
Irán.

La decisión del GAFI observa la suscripción del convenio de
intercambio comercial establecido en diciembre de 2008 entre el Banco
Central de Ecuador y el Banco de Desarrollo de Exportaciones de Irán
(EDBI, por sus siglas en inglés), entidad que ha sido cuestionada por
el Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas y el Departamento del
Tesoro de Estados Unidos por presunto financiamiento de proyectos de
armas nucleares desarrollados por Irán.

Al respecto, el vicepresidente Moreno defendió las relaciones de
Ecuador con Irán, al señalar que "no se puede prohibir a Ecuador el
comercializar con cualquier país del mundo", y reiteró que "por lo
menos seis países latinoamericanos mantienen relaciones con Irán".

"El informe del GAFI es totalmente desacertado, distorsionado, y lleno
de imprecisiones. Ecuador tiene un sistema contundente de lucha
frontal contra el terrorismo y el narcotráfico", manifestó Moreno.

No obstante, el vicepresidente dijo a BBC Mundo que "Ecuador podría
revisar" el convenio con el EDBI, aunque anotó que "primero tendrían
que explicarnos por qué no habríamos de utilizar ese mecanismo".

"Si es que Ecuador comprueba que ese banco realiza acciones ilícitas,
con toda seguridad esa relación no funcionará", afirmó Moreno.

Tras el acuerdo con el Banco Central ecuatoriano, el banco iraní había
adelantado gestiones para el establecimiento de una sucursal bancaria
en Quito. Dichos trámites no han prosperado hasta el momento, así como
más de una docena de convenios en diferentes áreas que se firmaron
entre los dos países durante la visita que el presidente ecuatoriano
Rafael Correa hizo a Irán en 2008.

El vicepresidente Moreno dijo que tales convenios no han avanzado
debido "fundamentalmente a una lentitud burocrática de parte y parte",
y de allí que, junto con él, diversas autoridades ecuatorianas
visitarán Irán para dar seguimiento al cumplimiento de los acuerdos
bilaterales.

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