
Ao término de uma reunião de cúpula de dois dias em Bruxelas, os 27 países do bloco avaliaram em 100 bilhões de euros anuais (US$ 147 bilhões) a soma necessária até 2020 para ajudar as nações em desenvolvimento a enfrentar e se adaptar aos efeitos do aquecimento do planeta.
A UE propõe três fontes de financiamento para reunir esta quantia: os próprios países pobres --uma proposta à qual resistem os emergentes como o Brasil--, o mercado internacional de carbono, e as nações industrializadas junto a instituições internaiconais, que poderiam contribuir com a metade da cifra.
Os especialistas acreditam que um compromisso neste sentido é determinante para que o acordo resultante da conferência de Copenhague, centrada em reduzir as emissões de CO2 e evitar que o aquecimento planetário exceda os 2 graus Celsius, seja possível.
Dinheiro
Mas os dirigentes europeus fracassaram em sua tentativa de fornecer a soma que doarão ao montante global, limitando-se a enfatizar que a UE "está disposta a assumir sua parte justa no esforço mundial".
Os europeus foram os primeiros a apresentar ao mundo seus compromissos de redução de emissões de CO2, 20% a menos até 2020 em relação aos níveis de 1990, e estão dispostos a elevar essa cifra a 30% se as demais nações desenvolvidas aderirem ao acordo.
O otimismo em relação à decisão de hoje contrasta com o ceticismo de algumas pessoas: "Ninguém quer pagar por Copenhague. Vocês conhecem algum chinês que quer fazer isso? Só a UE quer pagar", ironizou o ministro polonês de Assuntos Europeus, Mikolaj Dowgielewicz. (Fonte: France Presse / Folha Online)
Nenhum comentário:
Postar um comentário