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março 08, 2010

Brasil busca projetos para redução dos resíduos eletrônicos

O indiscutível progresso que a eletrônica e informática trouxeram para a humanidade não esconde um outro fato igualmente patente: os avanços tecnológicos colocaram desafios importantes à sociedade, entre os quais a necessidade de ações e de políticas para garantir a destinação adequada dos resíduos eletrônicos ao fim de sua vida útil.

Com a rapidez da evolução e do aperfeiçoamento dos produtos, computadores e celulares, por exemplo, tornam-se obsoletos e são abandonados continuamente. Esses equipamentos, descartados em lixões, oferecem risco para a saúde humana e para o meio ambiente devido à utilização em sua fabricação de metais pesados e outros elementos e compostos tóxicos, incluindo o chumbo e o mercúrio.

Aproveitamento do lixo eletrônico - No Brasil, iniciativas isoladas buscam minimizar o problema. Uma das soluções para mudar essa realidade partiu do Centro de Computação Eletrônica da Universidade de São Paulo (USP). A unidade inaugurou, recentemente, um centro de aproveitamento de lixo eletrônico (Centro de Descarte e Reuso de Resíduos de Informática - Cedir) na Cidade Universitária. Para isso, um galpão de 400 m² foi adaptado para carga e descarga, depósito para categorização, triagem, destinação e adequação do material.

Entre os parceiros da USP está o Laboratório de Sustentabilidade do Massachusetts Institute Of Technology (MIT), dos Estados Unidos. Além da coleta dos resíduos, a ação resultou na aquisição de micros verdes, como são apelidados os PCs (computadores) fabricados sem chumbo e outros metais pesados; e a criação do selo verde, com certificação própria para identificar máquinas com material e funcionamento ambientalmente adequados.

Reciclagem x Inclusão social - Outra iniciativa de reciclagem de lixo eletrônico foi implantada pelo governo Federal a partir de 2004. O Projeto Computadores para Inclusão (Projeto CI) consiste numa rede nacional de reaproveitamento de equipamentos de informática, formação profissional e inclusão digital. Aparelhos descartados por órgãos do governo, empresas e pessoas físicas são recuperados nesses centros e doados a telecentros, escolas e bibliotecas de todo o País.

O projeto é coordenado pela Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI) do Ministério do Planejamento, que estabelece parcerias locais para a manutenção e funcionamento das unidades de recondicionamento. Já foram implantados centros nas cidades de Porto Alegre (RS), Guarulhos (SP), Belo Horizonte (MG) e Gama (DF).

Ainda na Capital Federal, a Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social (Secis) investiu no Projeto de Transferência de Tecnologia e Montagem de Computadores e Sistemas de Rede para Inclusão Social. A ação consistiu na capacitação de cerca de 400 pessoas da periferia, entre estudantes e desempregados, na cidade de Planaltina, a 38 km de Brasília. O grupo participou de um curso de manutenção e montagem de computadores e passou a recuperar equipamentos doados por instituições públicas e universidades. O trabalho foi realizado em parceria com o Instituto Novas Fronteiras da Cooperação (INSC), entidade com atuação na área social.

Projeto ambiental para o setor de eletroeletrônicos - O Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI/MCT), em Campinas (SP), trabalha agora na estruturação e articulação de um novo projeto ambiental para o setor de eletroeletrônicos.

A proposta do intitulado Ambientronic é atuar em três frentes: apoio aos fabricantes na adequação de produtos, promoção do ecodesign e análise do ciclo de vida nas indústrias, e estímulo às indústrias de reciclagem para se adequarem às práticas internacionais.

"A grande questão é promover inovação com sustentabilidade. Como fazer uma coisa economicamente viável e socialmente interessante sem agredir o meio ambiente. Nesse ponto, podemos ajudar e dar suporte às empresas para que possam se adequar e elaborar produtos mais fáceis de reciclar", ressalta o chefe da Divisão de Qualificação e Análise de Produtos Eletrônicos do CTI/MCT, Marcos Pimentel.

Ele cita ainda como exemplo políticas adotadas na Europa e no Japão, em que a responsabilidade pelo recolhimento é geralmente do fabricante ou de quem colocou o produto no mercado.

"Mas isso também tem custos; nos países ricos quem acaba pagando é o consumidor ou, de alguma maneira, a indústria. É uma questão relativamente complexa no aspecto da logística, porque o lixo eletrônico não é um resíduo normal, é perigoso e contém elementos tóxicos. É preciso saber quem fará esse recolhimento, como descartar e dar o destino correto. Todos esses aspectos estão em discussão entre governo, academia, empresas e recicladores", conclui.

Além da questão técnica, Pimentel considera a falta de uma legislação adequada para a destinação dos resíduos eletrônicos um dos principais entraves a serem superados no Brasil. "Temos legislação especificamente para baterias, tanto que o índice de recolhimento passou a ser muito alto, mais de 95%, porque é obrigatório. Mas para eletroeletrônicos não existe. Um projeto de lei tramita, há muito tempo no Congresso Nacional e agora está sendo colocado na pauta. O Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), responsável por encaminhar essas indicações, chamou novamente o grupo de trabalho e propôs um texto novo para enquadrar o segmento na Lei, dentro da Política Nacional de Resíduos Sólidos", informa.

Ambientronic - A mobilização para elaborar a proposta do Ambientronic iniciou, há dois anos, com o levantamento das informações e oficinas com vários segmentos relacionados com eletroeletrônicos.

Um dos resultados práticos foi o acordo firmado com a Associação dos Fabricantes de Equipamentos Médicos e Odontológicos (Abimo). "Vamos elaborar um projeto-piloto para ajudar empresas desse setor a conseguirem a certificação de ambientalmente corretas. A partir do conhecimento adquirido, pretendemos estender para o setor eletroeletrônico, que é muito mais amplo", afirma José Rocha, responsável pelo Ambientronic no CTI.

O CTI trabalha em conjunto com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para adaptar regras internacionais à realidade brasileira. "Os produtos ambientalmente não corretos acabam vindo para o Brasil. Precisamos ter um sistema de avaliação e preparar nossas empresas para exportar para Europa, por exemplo. Já temos quatro laboratórios candidatos a fazer esses ensaios, dentro do Sistema Brasileiro de Tecnologia (Sibratec), um deles creditado pela ABNT. A meta é ter as normas estabelecidas, até o fim do ano, para formalizar os convênios necessários porque o MCT não tem como atuar sozinho nesta questão", conclui Pimentel. (Fonte: Site Inovação Tecnológica)

 

 

Estudante de escola pública vence concurso internacional

Uma estudante pernambucana de escola pública venceu um concurso internacional de vídeos sobre a transformação do mundo e a mudança do clima.

Bruna Nascimento, 17, concorreu com quase 200 jovens de 50 países. Ela foi a única brasileira classificada no concurso. Além dela, outros três estudantes foram aprovados, dois dos Estados Unidos e uma da Letônia. Eles foram aprovados por uma comissão formada por cineastas e escritores, que avaliaram a criatividade, a originalidade e a qualidade do vídeo.

Ela ganhou uma viagem de 15 dias, em julho, para os EUA com todas as despesas pagas e um curso de vídeo e tecnologia.

O concurso foi lançado na internet no ano passado por um site americano. Ela tinha que fazer um trabalho sobre um tema que relacionava a transformação do mundo à mudança de clima. A estudante, que este ano vai cursar jornalismo na Universidade Federal de Pernambuco, conseguiu traduzir a mensagem em um vídeo de dois minutos que ela mesma produziu. (Fonte: G1).

março 03, 2010

Ecuador busca apoyo de Irán para proyecto Yasuní

El vicepresidente de Ecuador, Lenin Moreno, viajó este martes a
Teherán con el propósito de lograr el respaldo del gobierno iraní al
proyecto ambiental Yasuní y para fortalecer las relaciones entre los
dos países.

En entrevista con BBC Mundo, Moreno señaló que se reunirá con el
presidente de Irán, Mahmud Ahmadinejad, y con miembros del gobierno
iraní y de la Asamblea Consultiva Islámica, para obtener un apoyo que
incluya el compromiso de entrega de un aporte económico "a este
proyecto que es símbolo de lo que debería ser la conservación del
planeta Tierra".

La iniciativa Yasuní persigue dejar sin explotar unos 850 millones de
barriles de crudo que se calcula existen en la reserva mundial de
biósfera de Yasuní, en la Amazonia ecuatoriana, siempre que la
comunidad internacional aporte el 50% de los más de US$6.000 millones
que obtendría Ecuador con la explotación de dicho petróleo.

El proyecto ambiental, que el gobierno ecuatoriano lanzó en 2007,
avanza en la creación de un fideicomiso con Naciones Unidas que
permita concretar los ofrecimientos económicos efectuados por Alemania
y España. A ello, el gobierno ecuatoriano espera sumar contribuciones
por parte de los países árabes y otras naciones de la región.

Usted ¿qué opina? ¿Es el proyecto Yasuní realista o utópico?

De allí que, después de su viaje a Irán, el vicepresidente Moreno se
desplazará a Emiratos Árabes y Turquía para promocionar la iniciativa
ambiental. A decir de Moreno, los países productores de petróleo,
entre ellos los países árabes, "tienen una enorme responsabilidad" en
la adopción de medidas de conservación del planeta.

Convenio con banco iraní

Pero además, el viaje del vicepresidente se produce a dos semanas de
que el Grupo de Acción Financiera Internacional (GAFI), organismo
intergubernamental que promueve políticas de lucha contra el lavado de
dinero y la financiación del terrorismo, colocara a Ecuador en la
lista de países con deficiencias en el desarrollo de tales políticas,
cuestionando, entre otras cosas, las relaciones del país andino con
Irán.

La decisión del GAFI observa la suscripción del convenio de
intercambio comercial establecido en diciembre de 2008 entre el Banco
Central de Ecuador y el Banco de Desarrollo de Exportaciones de Irán
(EDBI, por sus siglas en inglés), entidad que ha sido cuestionada por
el Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas y el Departamento del
Tesoro de Estados Unidos por presunto financiamiento de proyectos de
armas nucleares desarrollados por Irán.

Al respecto, el vicepresidente Moreno defendió las relaciones de
Ecuador con Irán, al señalar que "no se puede prohibir a Ecuador el
comercializar con cualquier país del mundo", y reiteró que "por lo
menos seis países latinoamericanos mantienen relaciones con Irán".

"El informe del GAFI es totalmente desacertado, distorsionado, y lleno
de imprecisiones. Ecuador tiene un sistema contundente de lucha
frontal contra el terrorismo y el narcotráfico", manifestó Moreno.

No obstante, el vicepresidente dijo a BBC Mundo que "Ecuador podría
revisar" el convenio con el EDBI, aunque anotó que "primero tendrían
que explicarnos por qué no habríamos de utilizar ese mecanismo".

"Si es que Ecuador comprueba que ese banco realiza acciones ilícitas,
con toda seguridad esa relación no funcionará", afirmó Moreno.

Tras el acuerdo con el Banco Central ecuatoriano, el banco iraní había
adelantado gestiones para el establecimiento de una sucursal bancaria
en Quito. Dichos trámites no han prosperado hasta el momento, así como
más de una docena de convenios en diferentes áreas que se firmaron
entre los dos países durante la visita que el presidente ecuatoriano
Rafael Correa hizo a Irán en 2008.

El vicepresidente Moreno dijo que tales convenios no han avanzado
debido "fundamentalmente a una lentitud burocrática de parte y parte",
y de allí que, junto con él, diversas autoridades ecuatorianas
visitarán Irán para dar seguimiento al cumplimiento de los acuerdos
bilaterales.

--
Enviado do meu celular

Ecuador busca apoyo de Irán para proyecto Yasuní

El vicepresidente de Ecuador, Lenin Moreno, viajó este martes a
Teherán con el propósito de lograr el respaldo del gobierno iraní al
proyecto ambiental Yasuní y para fortalecer las relaciones entre los
dos países.

En entrevista con BBC Mundo, Moreno señaló que se reunirá con el
presidente de Irán, Mahmud Ahmadinejad, y con miembros del gobierno
iraní y de la Asamblea Consultiva Islámica, para obtener un apoyo que
incluya el compromiso de entrega de un aporte económico "a este
proyecto que es símbolo de lo que debería ser la conservación del
planeta Tierra".

La iniciativa Yasuní persigue dejar sin explotar unos 850 millones de
barriles de crudo que se calcula existen en la reserva mundial de
biósfera de Yasuní, en la Amazonia ecuatoriana, siempre que la
comunidad internacional aporte el 50% de los más de US$6.000 millones
que obtendría Ecuador con la explotación de dicho petróleo.

El proyecto ambiental, que el gobierno ecuatoriano lanzó en 2007,
avanza en la creación de un fideicomiso con Naciones Unidas que
permita concretar los ofrecimientos económicos efectuados por Alemania
y España. A ello, el gobierno ecuatoriano espera sumar contribuciones
por parte de los países árabes y otras naciones de la región.

Usted ¿qué opina? ¿Es el proyecto Yasuní realista o utópico?

De allí que, después de su viaje a Irán, el vicepresidente Moreno se
desplazará a Emiratos Árabes y Turquía para promocionar la iniciativa
ambiental. A decir de Moreno, los países productores de petróleo,
entre ellos los países árabes, "tienen una enorme responsabilidad" en
la adopción de medidas de conservación del planeta.

Convenio con banco iraní

Pero además, el viaje del vicepresidente se produce a dos semanas de
que el Grupo de Acción Financiera Internacional (GAFI), organismo
intergubernamental que promueve políticas de lucha contra el lavado de
dinero y la financiación del terrorismo, colocara a Ecuador en la
lista de países con deficiencias en el desarrollo de tales políticas,
cuestionando, entre otras cosas, las relaciones del país andino con
Irán.

La decisión del GAFI observa la suscripción del convenio de
intercambio comercial establecido en diciembre de 2008 entre el Banco
Central de Ecuador y el Banco de Desarrollo de Exportaciones de Irán
(EDBI, por sus siglas en inglés), entidad que ha sido cuestionada por
el Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas y el Departamento del
Tesoro de Estados Unidos por presunto financiamiento de proyectos de
armas nucleares desarrollados por Irán.

Al respecto, el vicepresidente Moreno defendió las relaciones de
Ecuador con Irán, al señalar que "no se puede prohibir a Ecuador el
comercializar con cualquier país del mundo", y reiteró que "por lo
menos seis países latinoamericanos mantienen relaciones con Irán".

"El informe del GAFI es totalmente desacertado, distorsionado, y lleno
de imprecisiones. Ecuador tiene un sistema contundente de lucha
frontal contra el terrorismo y el narcotráfico", manifestó Moreno.

No obstante, el vicepresidente dijo a BBC Mundo que "Ecuador podría
revisar" el convenio con el EDBI, aunque anotó que "primero tendrían
que explicarnos por qué no habríamos de utilizar ese mecanismo".

"Si es que Ecuador comprueba que ese banco realiza acciones ilícitas,
con toda seguridad esa relación no funcionará", afirmó Moreno.

Tras el acuerdo con el Banco Central ecuatoriano, el banco iraní había
adelantado gestiones para el establecimiento de una sucursal bancaria
en Quito. Dichos trámites no han prosperado hasta el momento, así como
más de una docena de convenios en diferentes áreas que se firmaron
entre los dos países durante la visita que el presidente ecuatoriano
Rafael Correa hizo a Irán en 2008.

El vicepresidente Moreno dijo que tales convenios no han avanzado
debido "fundamentalmente a una lentitud burocrática de parte y parte",
y de allí que, junto con él, diversas autoridades ecuatorianas
visitarán Irán para dar seguimiento al cumplimiento de los acuerdos
bilaterales.

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março 02, 2010

Bio-diversidade microscopica

Microrganismos que vivem em simbiose com plantas podem ser uma imensa e inexplorada fonte para o desenvolvimento de produtos naturais a partir de estruturas químicas otimizadas ao longo de milhões de anos pela evolução.

As novas estratégias para aperfeiçoar essa diversidade estrutural dos produtos naturais e multiplicar suas aplicações foi o tema da conferência de Leslie Gunatilaka, professor da Universidade do Arizona, Estados Unidos, na sexta-feira (26/2), durante o Workshop Internacional Biota-FAPESP sobre Metabolômica no Contexto da Biologia de Sistemas, realizado na sede da Fundação, em São Paulo.

O uso dos microrganismos como fonte de produtos naturais traz várias vantagens, de acordo com Gunatilaka. Uma delas é que eles podem ser encontrados no solo ou associados a plantas, líquens e animais.

“O número de microrganismos é muito grande e eles podem ser utilizados para produção em larga escala sem destruição ecológica. Além disso, com a manipulação das condições de cultura, podemos produzir uma incontável variedade de metabólitos”, disse.

O cientista descreveu as estratégias utilizadas por seu grupo para aperfeiçoar a diversidade estrutural de produtos naturais, envolvendo a manipulação das cepas de fungos e das condições de cultura.

Segundo Gunatilaka, as plantas que vivem em condições de estresse ambiental (como temperaturas muito baixas ou muito altas), podem ser excelentes fontes de produtos naturais bioativos, especialmente quando se associam a determinados microrganismos.

“Trabalhamos na região do deserto de Sonora, no Arizona. Em locais assim, com condições extremas e grandes variações de temperatura, as plantas precisam desenvolver formas de sobrevivência especiais. Elas fazem isso produzindo metabólitos secundários, muitas vezes com a ajuda de microrganismos”, explicou.

Um dos principais trabalhos desenvolvidos pelo grupo coordenado por Gunatilaka envolveu o fungo Paraphaeosphaeria quadriseptata, presente na rizosfera – a região onde raízes das plantas entram em contato com o solo – da Arabidopsis thaliana. Essa planta, da família da mostarda, é considerada um dos principais organismos modelo para o estudo de genética em botânica.

O grupo já havia descoberto anteriormente que esse fungo, que vive em associação com as plantas do deserto de Sonora, produz moléculas de monocilina, inibidoras da proteína de choque térmico (HSP90, na sigla em inglês). Uma pesquisa realizada em 2007 e publicada na revista Plant Physiology mostrou que a exposição da planta à monocilina aumentava sua resistência a condições ambientais letais.

“Sabíamos que a monocilina interagia com a HSP90, que é uma proteína muito interessante para aplicações no tratamento de câncer e doenças neurológicas. Queríamos ver se o composto tinha capacidade de modular a resposta da planta ao estresse ambiental. Conseguimos produzir grande quantidade de monocilina e verificamos que, ao ser aplicado em mudas da planta, o metabólito a induzia à termotolerância”, disse.

De acordo com o cientista, com a aplicação de 1 micromole do composto, as mudas conseguiam sobreviver a uma temperatura de 45º C por períodos de 50 a 75 minutos. “Com esses resultados conseguimos animar algumas empresas de agricultura a desenvolver produtos específicos e já temos alguns resultados muito promissores”, afirmou.

Segundo Gunatilaka, a resposta ao choque térmico tem um papel central para garantir que as células possam lidar com a desestabilização das proteínas.

“Com isso, a modulação dessa resposta ao choque térmico deve ter implicações importantes para doenças como o câncer e os problemas neurodegenerativos, assim como para a tolerância das plantas ao estresse em ecossistemas áridos”, disse. (Fonte: Agência Fapesp)

Compostagem em Casa (Spanish)

El Ayuntamiento de El Sauzal desarrolla junto al Cabildo de Tenerife y la Mancomunidad de Municipios del Nordeste un proyecto de compostaje doméstico que prevé que el 33 por ciento de la basura de los hogares con terreno o jardín se utilice como abono natural.

El consistorio ofrece un taller de formación gratuita donde se enseña a los vecinos que tengan una huerta o jardín cómo gestionar los residuos orgánicos del hogar y los restos de la poda en la elaboración de compost. Este abono natural de gran calidad mejora la salud de los cultivos y jardines, a la vez que permite ahorrar agua y productos químicos.

Desde el municipio de El Sauzal se destaca que "el compostaje doméstico es una imitación controlada y acelerada de los fenómenos de la naturaleza, que consiste en descomponer nuestros residuos domésticos y vegetales para obtener de forma gratuita un producto fertilizante natural y de alta calidad".

Ahorro múltiple

Con esta propuesta sostenible, el Ayuntamiento norteño pretende reducir el gasto en abonos comerciales, los malos olores, así como el coste del transporte, almacenamiento y tratamiento de los residuos orgánicos que se producen en la localidad.

Uno de los objetivos que se plantea este proyecto de compostaje doméstico es conseguir la reutilización del 33 por ciento de la bolsa de basura de cada vivienda. Los promotores de este proyecto destacan que "los restos orgánicos se pueden devolver a la naturaleza en forma de un útil y natural compost".

Gracias al reciclaje, se convierte en un recurso útil lo que hasta ahora no es más que un residuo doméstico que termina en los contenedores verdes. Para los promotores de la iniciativa, lo importante es concienciar a la población sauzalera de que los restos de la cocina y del jardín pueden convertirse, de forma gratuita, en el mejor abono para sus plantas o cultivos domésticos.