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dezembro 19, 2009
Em Copenhague, Marina Silva compara aquecimento global à escravidão e Holocausto
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Finaliza un taller para jóvenes emprendedores en Santa Fe
Astrônomos alemães descobrem mar em lua de Saturno
novembro 27, 2009
Nos transformar para a sustentabilidade
novembro 24, 2009
Cúpula sobre clima da ONU tem presença confirmada de 60 líderes mundiais
agora presença na cúpula mundial sobre clima das Nações Unidas, marcada para
dezembro em Copenhague, anunciou o primeiro-ministro dinamarquês, Lars
Rasmussen, nesta segunda-feira (23).
No entanto, um dos líderes mais aguardados, o presidente dos Estados Unidos,
Barack Obama, ainda não confirmou presença na capital dinamarquesa.
Também está aberta ainda a ida à cúpula dos líderes de China e Índia, países
que são considerados fundamentais na luta contra o aquecimento global no
planeta.
Durante a cúpula, que será realizada entre 7 e 18 de dezembro e na qual se
espera nos últimos dias os chefes de Estado e governo da maioria dos países
da ONU, devem ser concretizados passos para limitar o aumento da temperatura
sobre a superfície do planeta em consequência das emissões de gases.
O chefe de governo dinamarquês enviou há duas semanas os convites aos
principais líderes dos 192 países da ONU e apelou a todos eles para que
estejam presentes para ressaltar a importância do acontecimento para o
futuro da Terra.
A presença de Obama e dos líderes das mais importantes nações emergentes na
cúpula de Copenhague é considerada crucial para que se alcancem avanços na
luta contra o aquecimento do planeta. (Fonte: Folha Online)
Degelo gerará US$ 28 bilhões em danos nas cidades litorâneas
degelo poderão causar danos em um valor de até US$ 28 bilhões (18,8 bilhões
de euros) em 2050, segundo um estudo do WWF (Fundo Mundial para a Natureza)
divulgado nesta segunda-feira (23).
"Se a temperatura aumentar entre 0,5 e 2 graus até 2050, então é possível
que o nível dos mares suba meio metro, provocando importantes danos
econômicos", explicou a diretora de Clima e Energia da WWF Suíça, Ulrike
Saul.
Um eventual aumento como esse do nível dos mares provocará danos avaliados
em US$ 28 bilhões nas 136 cidades portuárias mais importantes do mundo,
segundo o estudo, do qual também participou a companhia de seguros alemã
Allianz.
"Se as políticas atuais em matéria de proteção do clima não mudarem, o mais
provável é que cheguemos a um aumento de dois graus em 2050", ressaltou
Saul.
A costa nordeste dos Estados Unidos é uma região que será muito afetada pela
elevação do nível do mar, que neste caso poderá superar em 15 centímetros o
aumento médio mundial.
Em Nova York, "o aumento do nível do mar poderá ser agravado por um aumento
da frequência e da gravidade das tempestades e furacões", indica o estudo.
Associado a uma elevação do nível do mar, um furacão de categoria 4 que
afetar essa cidade norte-americana poderá gerar mais de US$ 5 bilhões em
danos em 2050, contra US$ 1 bilhão estimado atualmente, segundo a WWF.
"Esta é a razão pela qual devemos agir para impedir um aumento da
temperatura superior a dois graus em relação às temperaturas
pré-industriais", adverte um dos diretores da WWE Suíça, Walter Vetterli,
citado em comunicado.
Para conseguir isso, os países industrializados deverão reduzir suas
emissões de CO2 (dióxido de carbono) em 40% até 2020, estima a organização,
que exorta os governos que participarão da cúpula sobre o clima da ONU, que
será realizada no próximo mês em Copenhague, a adotar "um acordo ambicioso e
vinculante" para substituir o Protocolo de Kyoto, que expira em 2012.
(Fonte: Folha Online)
Brasil tem metas ambiciosas, mas possíveis para reunião do clima, diz Banco Mundial
será realizada em dezembro, mas que podem ser alcançadas na avaliação da
economista chefe do Banco Mundial e coautora do Relatório Desenvolvimento e
Mudanças Climáticas, Marianne Fay. "São bastante viáveis e ambiciosas e
podem ter consequências bastante positivas para a economia brasileira",
afirmou.
O Brasil vai levar para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças
Climáticas, em Copenhague, uma proposta de reduzir as emissões de gases do
efeito estufa no intervalo de 36,1% a 38,9%, até 2020.
Ela disse ainda que as mudanças climáticas vão trazer impacto para as
economias, principalmente dos países em desenvolvimento, cujas economias
dependem dos seus ecossistemas e de capital natural para a produção.
"A estimativa é de que na África e no sul asiático a renda anual per capita
vai abaixar entre 4% e 5%. O que é estimado para o Brasil também, que é um
país bastante vulnerável porque grande parte da sua economia depende do meio
ambiente e da agricultura, que são setores muito vulneráveis a mudanças
climáticas", explicou.
O coordenador de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Banco
Mundial, Mark Lundell, disse que para o Brasil alcançar a meta de redução de
emissões de gases de efeito estufa serão necessários bilhões de dólares.
"A estimativa de demanda para implementar as metas ambiciosas do Brasil é de
US$ 15 a US$ 20 bilhões por ano. Em termos de fontes sempre vai haver
participação do setor privado, principalmente em termos de novas
tecnologias. Do lado das finanças, também vai haver bancos como o BID (Banco
Interamericano de Desenvolvimento), Bird (Banco Mundial)", afirmou.
Em relação aos aspectos mundiais, a coautora do relatório, Marianne Fay,
disse que a principal mensagem do estudo é que tanto países ricos como
pobres devem se unir para que haja uma efetiva redução dos efeitos do
aquecimento global.
"A mensagem principal é que temos que atuar juntos e diferentemente. Não
temos tempo a perder temos que começar imediatamente com metas ambiciosas e
isso deve partir dos países ricos", afirmou.
Ela disse ainda que serão necessários entre US$ 140 e US$ 175 bilhões ao ano
para investimentos em ações de mitigação. (Fonte: Agência Brasil)
Concentração de gases-estufa é a maior já registrada, diz agência da ONU
Nações Unidas, afirmou nesta segunda-feira (23) que os gases causadores do
efeito estufa, fenômeno que gera altas incomuns da temperatura global,
alcançaram em 2008 os maiores níveis desde 1750.
Desde 1990, a ação do dióxido de carbono, do metano e do óxido nitroso - os
três gases-estufa de longo prazo - de "aprisionar" a radiação solar se
intensificou 26,2%. Entre 2007 e 2008, a alta foi de 1,3%.
O nível de dióxido de carbono (CO2) chegou a 385,2 ppm (partes por milhão,
ou número de moléculas do gás a cada milhão de moléculas de ar). Antes da
Revolução Industrial, a concentração de CO2 na atmosfera mantinha-se estável
em aproximadamente 280 ppm. O dióxido de carbono, com uma concentração
atmosférica 38% superior à vigente na era pré-industrial,responde por 63,5%
do efeito-estufa total. Responde, contudo, por 85% da alta do fenômeno na
última década e por 86%, nos últimos cinco anos.
O metano (CH4) é culpado por 18,2% do bloqueio de radiação. Antes da era
industrial, apresentava uma concentração de aproximadamente 700 ppb (partes
por bilhão, ou número de moléculas do gás a cada bilhão de moléculas de ar).
No ano passado, havia alcançado 1.797 ppb, uma alta de 157%.
O óxido nitroso (N2O) contribui com 6,2% do efeito estufa global. Saltou 19%
da era pré-industrial para cá. Eram 270 ppb. Agora são 321,8 ppb.
Os números constam do "Greenhouse Gas Bulletin".
Copenhague - A WMO monitora a concentração desses gases na atmosfera por
meio de uma rede de estações localizadas em mais de 50 países.
O boletim divulgado nesta segunda-feira é o quinto de uma série anual
iniciada em 2004 e é divulgado às vésperas da Conferência da ONU sobre
mudanças climáticas, que será realizada de 7 a 18 de dezembro, em
Copenhague, na Dinamarca.
A reunião de Copenhague tem como objetivo fechar um novo acordo global sobre
o clima para substituir o Protocolo de Kyoto, que expira em 2012.
Mais de 60 chefes de Estado e de governo, entre eles o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, e a chanceler
alemã, Angela Merkel, já confirmaram participação na reunião.
O chefe da agência, Michel Jarraud disse em coletiva de imprensa, em
Genebra, que os dados da WMO mostram que o mundo está "de fato mais próximo
do cenário mais pessimista" em relação ao aquecimento global nos próximos
anos.
"Isso reforça o fato de que é preciso adotar medidas o mais rápido
possível", disse. "Estamos esperando que Copenhague dê origem a uma decisão
significativa em relação aos gases do efeito estufa. Quanto mais adiarmos
uma decisão, maior será o impacto."
O pior cenário quanto ao aquecimento global, divulgado pelo Painel
Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) em um
relatório de 2007, prevê um aumento de temperatura de entre 2,4ºC e 6,4ºC
até o fim do século. (Fonte: G1)
Pesquisadores encontram milhares de espécies marinhas que vivem sem sol
surpreendido com a descoberta de milhares de espécies encontradas em grandes
profundidades, onde quase nunca chega a luz solar.
Os cientistas do CVM (Centro da Vida Marinha), projeto internacional que
apresentará em 2010 sua primeira listagem da vida oceânica, já registaram
17.650 espécies que vivem a mais de 200 metros de profundidade e outras
5.722 que habitam a mais de um quilômetro sob a superfície da água. É o que
os estudiosos definem como zona do crepúsculo, lugar onde a ausência de luz
impede o processo de fotossíntese e supostamente a existência de uma flora
ativa.
Os pesquisadores também se mostraram surpresos com a diversidade de vida
existente em profundidades abissais, onde se pode encontrar numerosos
organismos vivos.
Robert Carney, um dos coordenadores do projeto, destacou que "é difícil
entender como há tanta diversidade" no fundo dos mares e oceanos.
Entre as criaturas mais estranhas encontradas pelos investigadores está um
polvo de dois metros que vive a 1,5 quilômetro de profundidade.
Eles destacaram ainda a existência de uma larva marinha flagrada enquanto
ingeria uma substância petrolífera em águas do golfo do México.
Carney frisou que a grande maioria das criaturas recolhidas são novas para a
ciência e que, das 680 espécies de copépodes (um grupo de crustáceos)
recolhidas, apenas sete são conhecidas. (Fonte: Folha Online)
Calotas polares leste e oeste da Antártida derretem, mostra pesquisa
assim como a parte ocidental, segundo um estudo publicado pela revista
"Nature Geoscience".
As calotas polares retêm enormes quantidades de água em forma de gelo. O
degelo total da calota da Groenlândia (próxima ao polo Norte) provocaria uma
elevação do nível dos mares de quase sete metros, e o desaparecimento da
calota antártica (polo Sul) uma alta superior a 70 metros.
"Nossos resultados mostram que a calota polar do oeste do continente
antártico perde gelo a um ritmo acelerado desde 2005 ou 2006, enquanto o
leste do continente deu sinais do mesmo tipo durante o período", afirma o
estudo.
"Estas mudanças são atribuídas a uma aceleração da perda de gelo nas regiões
costeiras do leste do continente antártico", destacam os autores.
Antes de chegar a este resultado, que implica uma alta mais intensa do que o
previso do nível dos mares em um futuro próximo, os cientistas colaboradores
de Jianli Chen, da Universidade do Texas, em Austin (EUA), examinaram sete
anos de dados transmitidos pelos dois satélites Grace entre abril de 2002 e
abril de 2009.
Para o oeste da Antártida, a perda anual está avaliada em 132 gigatoneladas
anuais, com uma incerteza de 26 gigatoneladas; para a parte oriental do
continente, a perda é de menos de 57 gigatoneladas anuais, com uma incerteza
de 52 gigatoneladas.
Até agora, a parte oriental da calota polar era considerada em equilíbrio,
com uma leve alta.
"A Antártida em breve pode contribuir de maneira significativa para a alta
do nível dos mares", concluem os autores do estudo. (Fonte: Folha Online)
Stephanes prevê caos no campo sem mudanças na legislação ambiental
e no próprio governo, a polêmica em torno do Código Florestal Brasileiro se
torna mais evidente. Em entrevista à Agência Brasil, o ministro da
Agricultura, Reinhold Stephanes, disse que a legislação tem que ser
reformulada, "sob pena de criar um caos no setor rural".
"Se não for feito de forma racional, vai acontecer de forma irracional.
Daqui a pouco haverá agricultores no Rio Grande do Sul fechando estradas e
tratores na rua", afirmou.
A uma pergunta se a situação poderia ser comparada ao bloqueio de estradas
feito no ano passado por produtores rurais argentinos em reação ao aumento
de impostos cobrados pelo governo da presidente Cristina Kirchner, o
ministro respondeu que se nada for definido, "vai ficar muito pior". "Daqui
a pouco, vai ter movimentos fortes. Só não tem ainda, embora haja uma
insegurança jurídica muito forte, porque a legislação não está sendo
aplicada", previu.
Para Stephanes, a solução do problema passa por três caminhos: a criação de
um grupo de inteligência para estudar e analisar a realidade do setor rural
e as falhas no código, a aplicação da lei sem retroatividade e a
desapropriação, com indenização, de áreas em que se comprovem prejuízos ao
meio ambiente, transformando-as em reservas ambientais, ou obrigação de
mudança do modo de produção. No último caso, o governo induziria o
agricultor a produzir com sustentabilidade por meio de assistência técnica e
financiamentos para adoção de tecnologias adequadas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve prorrogar, nos próximos dias, o
prazo de 11 de dezembro, previsto no Decreto nº 6.514, para o início da
aplicação de sanções aos proprietários rurais que não tiverem sua reserva
legal – percentual mínimo de vegetação nativa preservado – de acordo com a
legislação. Atualmente, a área exigida varia de 80% da propriedade, na
Amazônia, a 20% na Mata Atlântica, Caatinga, Pampa e Pantanal, sendo de 35%
no Cerrado. (Fonte: Agência Brasil)
novembro 18, 2009
EUA e China querem acordo com "efeito imediato" em Copenhague, diz Obama
Amazônia absorve menos carbono do que o estimado
Rótulos revelam emissão de CO2 na produção dos alimentos
Noruega se lanza a experimentar la captura de CO2 - Construye el mayor prototipo del mundo para centrales térmicas
Las emisiones por CO2 han aumentado un 29% entre 2000 y 2008
Agência Senado - 18/11/2009 - Metas para a redução na emissão de carbono devem ser incluídas em lei, defende Marina Silva
novembro 10, 2009
MEIO AMBIENTE - PETROBRÁS INDENIZA POR POLUIÇÃO.
A juíza Natacha Tostes de Oliveira, da 2ª vara Cível de Duque de Caxias,
condenou a Petrobras a pagar uma indenização de R$ 6 milhões pelos danos
ambientais causados ao município, em decorrência de vazamento de substância
poluente da Reduc em 2001. A ação civil pública foi impetrada pelo MP do
Estado.
De acordo com o MP, no dia 13 de junho de 2001 um problema técnico no
interior da Reduc, na unidade de craqueamento catalítico, acarretou a
paralisação do sistema, que foi reiniciado. Contudo, novos problemas
aconteceram no dia seguinte, havendo parada total do equipamento no dia 14
de junho, quando ocorreu um vazamento de enormes proporções, liberando
grandes quantidades de substância poluente na atmosfera.
A juíza condenou ainda a Petrobras a indenizar as vítimas do evento
residentes na cidade de Duque de Caxias pelos danos materiais acarretados,
consistentes nos danos à saúde, a serem apurados em liquidação de sentença e
promovidos de forma individual por cada interessado, excluídos aqueles que
já promoveram ações individuais. Os R$ 6 milhões serão recolhidos em favor
do Fundo Especial do MP que gerencia os danos ambientais.
Fonte: ViaSeg e Migalhas Jurídicas