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abril 20, 2009

Produzindo alimentos saudáveis em casa.

Outra grande idéia que pode mudar o mundo.

Na necessidade de novas idéias para a produção de alimentos mais saudáveis, faça um horto no seu jardim ou área do seu apartamento se tiver espaço suficiente, transformando suas flores em alfaces e seus vasos de gerânios em trepadoras de abobrinha. Gaspar Caballero encontrou a fórmula para que qualquer pessoa, sem conhecimentos de agricultura, possa construir um horto ecológico sem agroquímicos em um espaço mínimo com um consumo reduzido de água e uma máxima produção em qualidade e em quantidade.

O novo, à parte do método, é que se pode fazer em pequenas você parcela de qualquer horta ou jardim, ou em 'mesas de cultivo' de 60 centímetros de largura por 1,40 de comprimento e 30 centímetros de profundidade, que cabem, por exemplo, no quintal ou em uma área de apartamento.

Nessa caixa, com suas quatro patas, cabem até 31 plantas. A economia está garantido. «Você pode ter alface em cinco semanas», assinala Gaspar. O método que explicou esta semana nas oficinas organizados pela Fundação Zadorra se basa nas chamadas 'Parades em crestall'. As 'parades' são retângulos de terra de 1,5 metros de largura e uma longitude que pode variar entre três e seis metros. O 'crestall' é uma capa de composto orgânico estendido sobre a terra sem misturar-se com ela. Não é possível pisar estes retângulos e a sementeira deve ser mais densa do que defende a horticultura tradicional, a rega é com mang tarse. As minhocas de terra merecem um monumento no método do Gaspar. «É uma grande produtora de nitrato natural e oxigena a terra», afirmou Gaspar, que nega que as fases da lua afetem à plantação de alhos, como lhe pergunta um aluno. «Minha agricultura deveria ser chamada não de ecológica, orgânica ou biológica, mas lógica».

Sua fórmula já se conhece na Índia graças à vencedora do prêmio nobel alternativo, Vandana Shiva. Os ingleses e alemães estão entusiasmados. Bigas Luna, o famoso diretor de cinema, é um defensor do método e o queria levar à prática no Passeio de Gracia de Barcelona. «Levo 30 anos nisto e o que me ocorreu nos dois últimos anos é inimaginável. Até há dois dias, como quem diz, ninguém fazia caso. Os agricultores tradicionais desprezavam o método e me dediquei às escolas, às crianças, a que aprendam a entrar em contato com a natureza», diz.

A Fundação Zadorra trouxe a Álava a Gaspar para dirigir uma oficina sobre como criar um horto ecológico. Seus alunos foram umas vinte pessoas pertencentes a centros de formação ocupacional e de terapia de pessoas autistas e incapacitados, e técnicos de Neiker.

abril 18, 2009

Energia Geotermica

Centro de Investigaciones Energéticas, Medioambientales y Tecnológicas

Neste documento se explica de forma pormenorizada as possibilidades da energia geotérmica na produção de eletricidade para a Argentina.
Escrito por Marcos Alejandro Badra


.:: Ir ao site do Ciemat para abaixar o documento ::.

Simples e Inovador - Idéias que podem mudar o mundo

Escrito por Marcos Alejandro Badra

Simples e inovador, a Kyoto Box é a revelação de que cada um de nos podemos contribuir para o cuidado do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável beneficiando milhões de pessoas alem das fronteiras do mundo.

Jon Bohmer planejou desenvolver um projeto com suas duas filhas, e sem querer o simples trabalho acabou sendo o premiando pela FT Climate Change Challenge, organizado pela caridade Fórum de desenvolvimento sustentável para o futuro.

A Kyoto Box consiste de duas caixas de papelão, uma dentro da outra. O interior da caixa é pintada de preto para absorver a luz solar, bem como o calor é preso com uma tampa transparente acrílica. Capturada a energia solar aquece o ar na caixa suficiente para ferver água e cozinhas os alimentos.
A Kyoto Box é uma solução para um dos maiores problemas do mundo e por apenas U$S 5 um forno alimentado por energia solar. Esta inovação tecnológica elimina a necessidade das zonas rurais dos países em desenvolvimento de cortar árvores para lenha. Cerca de 3 mil milhões de pessoas em todo se beneficiarão invento, diminuindo o desmatamento e, por sua vez, o aquecimento global.

Jon Bohmer, diz que vai reduzir para metade a necessidade de lenha nos países em desenvolvimento, diminuindo as emissões de carbono, reduzindo a necessidade de recolha de combustível, e também reduzir os problemas respiratórios causados pela inalação de poluentes atmosféricos. Bem como de utilização para cozinhar, o calor gerado pela caixa pode ferver dez litros de água em duas horas, ajudando a prevenir a propagação de doenças transmissíveis pela água.

Bohmer, o inventor da Kyoto Box, na quinta-feira venceu o FT Desafio para as Alterações Climáticas, que procurou encontrar e divulgar a mais inovadora e prática solução para as alterações climáticas.

"Um monte de cientistas estão trabalhando em maneiras de enviar pessoas para Marte. Eu estava procurando algo um pouco mais popular, um pouco mais simples," Bohmer disse quinta-feira.

Bohmer é um empresário com base no Quênia, que criou o desenho e engenharia empresa Quioto Energia para desenvolver energias alternativas produtos para o mundo em desenvolvimento. Ele diz sobre o forno: "Estamos salvando vidas e protegendo milhões de árvores. Tenho dúvidas se há alguma outra tecnologia que pode ter tanto impacto por tão pouco dinheiro"
Ele pretende usar o prêmio de £ 75.000,00 (Libras) para realizar ensaios a grande escala de uma nova versão mais resistente da Kyoto Box utilizando plástico em dez países, incluindo Índia, Indonésia e Tanzânia.
Cada um de nós pode contribuir com a preservação do meio ambiente, utilizando nossa capacidade criativa para inovar e democratizar novas alternativas e aplicações tecnológicas, beneficiando a milhões de pessoas em todo o mundo.

abril 13, 2009

O Petróleo Transparente







Existem poucas coisas que são estritamente necessárias para viver. A água é um recurso inesgotável?


Nos últimos anos vem se falando de um tema que gera certa preocupação, ainda que não se haja tomada demasiada consciência: a água, ou melhor dizendo, a falta dela. A água é fonte de vida para todas as espécies e a usa escassez pode provocar grandes transtornos, tanto para os seres humanos como para os demais seres vivos.

Visto de fora, nosso planeta “Terra” deveria chamar-se planeta “Água”, já que cerca de 60% de sua superfície é representada por vastos oceanos. Os pólos estão cobertos por sua água sólida dos gigantescos glaciários. Na sua casca a terra está constituída por 70% de água, da qual 97,5% é água salgada, formando mares e oceanos; o restante 2,5% é água doce, mas somente 0,007%, em forma de rios, lagos, lagoas, lençóis freáticos e nuvens na atmosfera, é de fácil acesso para o consumo humano. A água está intimamente ligada a vida neste planeta: o corpo humano tem 70% de água, um tomate tem 90% e uma cenoura tem 85%.

Sem ela, seria impossível a vida do homem, dos animais e das plantas. O ciclo de água pode se ver diariamente. Saindo com um grande volume de evaporação dos oceanos, rios, lagos e solos e seres vivos. O vapor da água se eleva na atmosfera e em contato com os ventos frios das grandes alturas, se condensa em pequenas gotas, formando nuvens e neblinas. Quando a temperatura baixa, ou quando as nuvens se tornam muito espessas, chove. Se o frio é intenso, as nuvens caem em forma de copos de minúsculas gotas congeladas, constituindo neve. Por causa das tempestades, as gotas podem se transformar em blocos arredondados de gelo, formando granizo ou pedra. A água que cai sobre a superfície terrestre escorre sobre o solo impermeável e infiltra-se até saturar o solo permeável, fenômeno denominado percolação.

O desmonte e a retirada da cobertura vegetal deixam o solo desnudado, facilitando a erosão, aumentando a infiltração (excesso perigoso de nutrientes) nos lagos, lagoas e rios. O solo erosionado vem a ser inútil para a agricultura e o gado.

A crise da água: vida ou morte, nossa decisão.
Segundo as estimativas mas recentes das Nações Unidas, a guerra da água já tem data: 2025. Para esta época, a problemática grave (que hoje só se vê em algumas regiões deste planeta) terá se globalizado. A escassez deste elemento favorece a aparição de doenças, fome e na produção de alimentos.

A água é um recurso renovável porém finito que depende das condições ambientais, e estas, são resultado das ações desenvolvidas pelos seres humanos, ademais de certa falta de consciência ao limpar a calçada com mangueira, em vez de varrer, ou lavar o carro com a chave constantemente aberta. O mesmo ato abusivo ocorre em ações como escovar os dentes, tomar banho e fazer a barba ou lavar a louça.

Hoje, 1.2 bilhões de pessoas em todo o mundo (inclusive na Argentina), não tem acesso a água, e seis milhões de crianças morrem todo ano por causa da contaminação da água . Em 2025, no ritmo do consumo atual, dois terços da população mundial sofrerão com a escassez.

A causa disto se deve a mudança climática, que causará uma perda de água doce disponível. Porém o cenário da escassez também se deve a grande medida da irregular distribuição de água, ao aumento da demanda e contaminação das reservas de água doce e das fontes hídricas.

Segundo as Nações Unidas, há água doce no mundo mais do que suficiente para satisfazer as necessidades de quase 6,2 bilhões de habitantes na Terra, porém temos de começar a administrar o recurso sob os princípios elementares da economia de qualquer indústria ou empresa aplicada a administração de um recurso essencial.

Eficiência e economia são regras de ouro para poder reverter a situação de hoje, que estamos em tempo de fazer um bom uso deste recurso que pertence à todos. Os países devem afirmar suas estratégias para poder cumprir a meta acordada em Johannesburgo de reduzir a metade até 2015 o número de pessoas sem acesso a água potável.

Gestão de um recurso finito:
Em uma cidade como Córdoba cada habitante utiliza uma média 250 litros de água por dia. Porém se desperdiça aproximadamente: 190 litros por dia com a torneira pingando, 660 litros por hora com a mangueira aberta, 19 litros com a torneira aberta escovando os dentes, 40 litros com a torneira aberta para fazer a barba e 100 litros lavando louça.

Mudar nossa maneira de pensar para que mude nossa maneira de viver, deveria ser o lema para mudar essa situação . Cuidar da água e administrar adequadamente dos recursos hídricos não beneficia somente os bosques, animais, ou ecossistemas; é velar pela vida de hoje e preservar a saúde de nossos filhos amanhã.

É necessário atuar decididamente para garantir a água às futuras gerações, ao contrário, o planeta inteiro experimentará escassez nas próximas décadas. Devemos lembrar que a água é vida e este recurso representa vida e que historicamente é objeto de conflitos, é finito.

A generosidade da natureza faz crer em inesgotáveis mananciais, abundantes e renováveis, e durante milênios se considerou a água como um recurso infinito. Hoje, mal uso, aliado a crescente demanda do recurso, vem preocupando especialistas e autoridades no assunto, pela evidente diminuição da disponibilidade da água limpa em todo planeta. Como gerenciar este recurso finito que tende a escassez e que definirá o futuro da vida em nosso planeta? Talvez parâmetros éticos, mudanças de atitude e comportamento orientado a um novo pacto social em que se fale de respeito aos recursos hídricos? Compreender a dimensão deste problema é o primeiro passo para começar a resolvê-lo. A água ainda é vista como uma fonte de conflitos e representa términos de catástrofe, escassez e contaminação. Necessitamos implantar uma agenda política positiva, orientada para uma visão mais ativa da água como um recurso essencial e comum.

Normalmente o petróleo é imaginado como um recurso estratégico. Os metais como o cobre, alumínio e urânio também estão nesta categoria. Quase ninguém pensa que a água é igualmente um recurso estratégico. É rara a atividade humana que não dependa dela.

As pessoas são as que tem responsabilidade sobre este recurso e risco, e nelas devem produzir-se mudanças para poder cuidar deste recurso. É necessário fortalecer o rol de cidadãos nas decisões sobre a água, já que são eles quem contaminam e fazem uso do recurso. Deve-se trabalhar também com os responsáveis pela contaminação dos rios, lagos e água subterrâneas, para que saibam o que fazer e como fazer.
Apesar de que a água “atualmente” disponível na Argentina seja suficiente para as necessidades do país, é necessário gerar mais consciência na população sobre o uso da água, e nos Governos sobre a questão do saneamento e abastecimento eqüitativo e sobre o trabalho em conjunto estado-população para os controles e tomada de decisões.

Uso sustentável

O 90% das atividades no século 21 podem ser realizadas com água de reuso. Ademais de ser menor pressão sobre a demanda do recurso nas suas fontes naturais, o custo desta água é de pelo menos 50% menor que o custa da água potável. Esta água que não é apta para o consumo humano, é útil nas atividades industriais, limpeza de área públicas como calçadões, praças e regagem de parques, etc. Ademais podiam implementar-se investimentos para reter a água da chuva dentro de complexos industriais, centros urbanos ou campos, para o uso interno de atividades gerais que não sejam para consumo humano.

Recurso natural de valor econômico, estratégico e social, essencial para existência e o bem estar do homem e a manutenção dos ecossistemas do planeta, a água é um bem comum a toda humanidade.

É preciso conscientizar e sensibilizar as pessoas que a escassez é um problema grave e que a soma dos esforços pode mudar este panorama. É importante dar linhas concretas do que se pode fazer na prática.

Além das mobilizações sociais, a sociedade civil pode decidir sobre o uso da água, elegendo com o seu voto a quem proponham ações de fato sobre a água, participando de fóruns regionais, trocando informações e experiências com outras comunidades, trabalhando inter regionalmente e multidisciplinar.
São pequenos atos, os que podem gerar grandes mudanças. E essas ações estão em nossas mãos, pensando que podemos mudar o rumo do mundo que deixarmos como herança aos nossos filhos.



Escrito por Marcos Alejandro Badra